Ergonomia: Sáude no trabalho

Com o intenso crescimento de empresas, a busca por modernização e atualização de suas estruturas para o bem estar na saúde e, consequentemente, favoreçam a produtividade dos funcionários,  está cada vez mais em evidência.

O termo “ergonomia” há muito tempo está sendo um assunto muito discutido no meio científico e pelos designers de móveis, onde são desafiados a apresentar ao mercado criações que contribuam para a saúde do usuário.

De acordo com o arquiteto Fábio Rocha, temos passado cada vez mais tempo sentados em frente a um computador, de modo que a mesa e a cadeira de escritório assumem, junto ao notebook ou desktop, um papel diferenciado em nossas vidas. 

“Nas últimas décadas ocorreu uma enorme aceleração e intensificação dos processos de trabalho. A evolução extinguiu e criou atividades, inserindo a tecnologia em um novo conceito e as estações de trabalho, nas quais o mobiliário está inserido com destaque, são as maiores representantes dessa fase. Portanto, o consumo cada vez maior de equipamentos eletrônicos, a preocupação com a relação entre homem e máquina se intensificou”, conta.

Na concepção do arquiteto é muito mportante que uma empresa verifique se o local de trabalho é apropriado para seus funcionário.

Ele diz a formatação do layout é o ponto de partida, e para que ocorra a melhor utilização dos espaços, e se atenda às necessidades de alterações e ampliações das equipes, a correta escolha do mobiliário é fundamental.

“Em nossa atuação em projetos comerciais, verificamos que, felizmente, é crescente a preocupação com o desenvolvimento de produtos que atendam cada vez melhor às necessidades dos usuários de mobiliário corporativo, em consonância com as obrigações com o planeta. Pois além de belo e ecológico o produto precisa atender às exigências ergonômicas, permitir múltiplos usos e possuir competitividade mercadológica”, pontua.

Segundo Rocha os a empresa deve proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação, atendendo aos seguintes requisitos mínimos: altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. Além disso, ele reforça dizendo que assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender o primordial para qualquer trabalhador: o conforto. E também as mesas, cadeiras, armários, painéis divisórios e gaveteiros, muitos outros itens passaram a integrar a lista, os quais vão desde as complexas divisórias piso-teto até simples acessórios, como os porta-objetos.

“O que se leva em conta cada vez mais os aspectos humanos na concepção dos espaços, o que engloba e beneficia os conceitos de ergonomia e a relação entre os usuários e os móveis que eles utilizam”, finaliza Rocha.

Por: Hérica Gomes

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