Com o objetivo de recompor áreas de preservação permanente do rio Araguaia, o Instituto Ação Verde, por meio do projeto Verde Rio - etapa Rio Araguaia -, realizou a doação de 20 mil mudas de espécies nativas para o município de Alto Araguaia (distante 420km da Capital). Essas mudas serão utilizadas no projeto S.O.S Araguaia, que consiste na recuperação das áreas degradas as margens do rio, que faz parte da bacia Paraíso.
As mudas foram entregues aos representantes do município na última sexta-feira (7/5) pelo recém empossado diretor Executivo do Instituto Ação Verde, Ricardo Arioli, do engenheiro florestal e superintendente executivo da entidade, Paulo Henrique Sempio Borges, e a engenheira ambiental Ariane Bez Birolo. Na avaliação do diretor executivo, a doação faz parte de um projeto maior que quer atingir as demais prefeituras da região. "O próximo objetivo do projeto será firmar um termo de cooperação técnica com as prefeituras da região, a exemplo do que está sendo feito no rio Cuiabá", explicou Paulo Henrique Sempio Borges.
De acordo com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Alto Araguaia, Dimas Gomes Neto, o município já iniciou o processo de recuperação das áreas degradas e essa doação contribuirá de forma significativa para o meio ambiente da região. "Os produtores da região já começam a despertar o interesse pelas questões ambientais e muitos estão conscientizados e procuram a secretaria para adquirirem as mudas", ressaltou.
As mudas doadas pelo Instituto serão plantadas na bacia do Paraíso, numa extensão de 20 hectares. O plantio das mudas será feito por voluntários e, para que seja realizado da forma correta, a campanha S.O.S Araguaia prevê a realização de palestras nas escolas estaduais e municipais de Alto Araguaia, entre os dias 9 e 12 de junho.
Entre as mudas entregues estão espécies de angico, tamarindo, ipê roxo, ipê amarelo, chico-magro, tarumã, Jamelão e jenipapo. Todas as mudas são produzidas em um viveiro localizado no município de Santo Antônio do Leverger, e mantido pelo Instituto Ação Verde.
Por: João Alves
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