Durante os últimos meses um tema vem causando polemica no Brasil: a internacionalização da Amazônia.
Por ser a maior floresta tropical do mundo, com a maior reserva de água do planeta e uma grande biodiversidade, sua preservação vem preocupando a outros países. A Amazônia tem uma área de 6,5 milhões de quilômetros, e mais da metade dessa área encontra-se em território brasileiro. Conhecida como o pulmão do mundo é uma das principais responsáveis por conter o efeito estufa.
Esses motivos fazem da Amazônia uma importante reserva para o mundo. E diante de tamanha grandeza e responsabilidade futura o governo brasileiro tem tomado medidas medíocres e superficiais, nos levando pergunta: Por que não outros países contribuírem para sua preservação, já que o Brasil tem deixado tanto a desejar?!.
No Brasil em meio a tamanho egocentrismo, impera ainda o famoso discurso do Senador Cristovam Buarque, PDT, que em um debate nos EUA, disse que como brasileiro seria contra a internacionalização da Amazônia, mesmo sabendo que os governantes não tem tido o devido cuidado com esse patrimônio, mas que a exemplo de
outros homens de visão ampliada, temia o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, mas imaginaria também a internacionalização de outros itens importantes para a humanidade como os grandes museus do mundo todo.
Com esse discurso conquistou aplausos e a admiração de muitos, mas expressou também o egocentrismo brasileiro e o reconhecimento de que não está se fazendo o melhor pela Amazônia.
Se o governo brasileiro ainda não foi capaz de enxergar o tamanho da responsabilidade que a Amazônia acarreta para o nosso futuro, por que não dividir essa responsabilidade? Afinal o mundo todo precisa de um futuro sem problemas ambientais. O fato é que a maior parte da Amazônia está nas mãos de quem não se interessa tanto sobre o que ela representa para o futuro, e sim por sua rentabilidade, magnitude e poder que ela oferece.
Será preciso a internacionalização para que o Brasil acorde e comece a valorizar suas riquezas? A questão é a seguinte: quando os pais não cuidam bem de seus filhos, eles perdem a sua guarda. E quando um país não cuida bem de umas das maiores riquezas da humanidade, o que fazer?
Está na hora de deixarmos a ganância de lado e pensarmos no nosso amanhã e em um futuro melhor para a nossa geração, antes que nos tomem o que é nosso.
Por Dantielle Gomes
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