Ergonomia: Sáude no trabalho

Com o intenso crescimento de empresas, a busca por modernização e atualização de suas estruturas para o bem estar na saúde e, consequentemente, favoreçam a produtividade dos funcionários,  está cada vez mais em evidência.

O termo “ergonomia” há muito tempo está sendo um assunto muito discutido no meio científico e pelos designers de móveis, onde são desafiados a apresentar ao mercado criações que contribuam para a saúde do usuário.

De acordo com o arquiteto Fábio Rocha, temos passado cada vez mais tempo sentados em frente a um computador, de modo que a mesa e a cadeira de escritório assumem, junto ao notebook ou desktop, um papel diferenciado em nossas vidas. 

“Nas últimas décadas ocorreu uma enorme aceleração e intensificação dos processos de trabalho. A evolução extinguiu e criou atividades, inserindo a tecnologia em um novo conceito e as estações de trabalho, nas quais o mobiliário está inserido com destaque, são as maiores representantes dessa fase. Portanto, o consumo cada vez maior de equipamentos eletrônicos, a preocupação com a relação entre homem e máquina se intensificou”, conta.

Na concepção do arquiteto é muito mportante que uma empresa verifique se o local de trabalho é apropriado para seus funcionário.

Ele diz a formatação do layout é o ponto de partida, e para que ocorra a melhor utilização dos espaços, e se atenda às necessidades de alterações e ampliações das equipes, a correta escolha do mobiliário é fundamental.

“Em nossa atuação em projetos comerciais, verificamos que, felizmente, é crescente a preocupação com o desenvolvimento de produtos que atendam cada vez melhor às necessidades dos usuários de mobiliário corporativo, em consonância com as obrigações com o planeta. Pois além de belo e ecológico o produto precisa atender às exigências ergonômicas, permitir múltiplos usos e possuir competitividade mercadológica”, pontua.

Segundo Rocha os a empresa deve proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação, atendendo aos seguintes requisitos mínimos: altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. Além disso, ele reforça dizendo que assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender o primordial para qualquer trabalhador: o conforto. E também as mesas, cadeiras, armários, painéis divisórios e gaveteiros, muitos outros itens passaram a integrar a lista, os quais vão desde as complexas divisórias piso-teto até simples acessórios, como os porta-objetos.

“O que se leva em conta cada vez mais os aspectos humanos na concepção dos espaços, o que engloba e beneficia os conceitos de ergonomia e a relação entre os usuários e os móveis que eles utilizam”, finaliza Rocha.

Por: Hérica Gomes

MT Legal titula áreas rurais e urbanas

O Programa  Terra Legal Amazônia, regulamentado pela lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009 dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal.

O Programa promete a titulação de áreas rurais e urbanas se aliando aos agricultores familiares que têm pose de suas terras, porém não possuem a titulação da área em mãos.
De acordo com o diretor-administrativo da Famato e da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários e Indígenas, Valdir Correa, a regularização de terras rurais e urbanas em terras públicas federais vai beneficiar muito os proprietários.

Segundo ele existem muitos ocupantes em terras sem o título de posse há muito mais de 20 anos.

“Com a criação do programa vai haver uma facilidade com relação ao título. Os proprietários que não poderiam ter acesso a aquisição de créditos agora poderão ter e realizar muitas produções em sua terras”, relata Valdir.

O coordenador estadual do Programa Terra Legal da Amazônia, Nelson Borges de Barros, conta que as áreas da União envolvem nove estados que vão desde o Acre até Mato Grosso e tem o objetivo de ter uma segmentação jurídica, controle da regularização fundiária e controle ambiental.

Ele conta que em Mato Grosso são 160 posses medidas em Acorizal e Cuiabá e novos contratos permitirão o georeferenciamento (medição da área) de aproximadamente 900 imóveis rurais em nove municípios (Guarantã do Norte, Matupá, Canabrava do Norte, Juína, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Porto Esperidião, Várzea Grande e Sorriso), o que equivale a 2.035 quilômetros lineares.

“Estamos em parceria com os prefeitos de cada estado, para a facilidade na identificação das áreas de ocupantes sem títulos. Os recursos feitos pelo Instituto de Terras de Mato Grosso serão usados no cadastramento de coupantes, identificação da área, georeferenciamento e titulação. É um trabalho de muita abrangência e que respeita os critérios instituidos pela lei”, explica o coordenador.

Ele ainda fala que além das áreas rurais, as áreas urbanas de 10 municípios também estão sendo medidas, três delas (Colniza, Confresa e Peixoto de Azevedo) fazem parte da Operação Arco Verde, uma ação interministerial para a preservação da Amazônia.
“O Mutirão concentra ações com atividades imediatas em 43 municípios que possuem 55% do desmatamento na Amazônia, destes 20 são de Mato Grosso. Essa operação busca alternativas no combate ao desmatamento como a conscientização e o incentivo do proprietário a mudar o seu modelo de produção”, comenta.

Borges fala que o cadastro dos posseiros é o início da regularização fundiária. No Mato Grosso, o Terra Legal Amazônia cadastrou 629 posseiros em 19 municípios. A área desses imóveis equivale a 245,9 mil hectares.

“Com as devidas medidas a serem tomadas e fomentadas os ocupantes vão passar a ter um suporte para a conscientização sustentável, também terão acessos a créditos e a possibilidade a regularidade ambiental”, incentiva Borges.


Por: Hérica Gomes

Divinamente Calçada

As lojas de sapatos costumam ser um paraíso para as mulheres. E sem dúvida a moda tem uma grande influência sobre elas, tanto que muitas delas costumam pagar caro pelos novos modelos de cada estação.

Existem muitas lojas de sapato que estão fazendo sucesso no mundo atual. Algumas com caráter mais popular, outras com calçados mais sofisticados priorizando produtos com exclusividade. Afinal, manter os pés sempre na moda não sai barato mesmo e o bom e saber que existem mulheres que estão dispostas a pagar o preço que for para estar sempre no luxo.
A empresária de calçados, da Luciula calçados e Arezzo, Luciula Nonato, acredita que os sapatos estão muito ligados a personalidade feminina e ao estilo da mulher, proporcionando sempre moda, conforto e qualidade.

“Há muitas mulheres que são loucas por calçados, algumas são consumistas até demais. Essa obsessão eu chamo de amor pelo que é belo”, declara a proprietária.

Nonato conta que para a coleção de 2010 as apostas estão altas nas  polainas caneladas avulsas e polainas fixas de couro caídas. O que mudou são as golas das botas mais largas e desestruturadas para serem usadas com legging ou calças slim.

“O masculino rasteiro ou de salto alto é aposta forte da arezzo. Um retorno aos anos 90, a androgenia do Michael Jackson e Mick Jagger latente com biqueiras de metal polidas. As biqueiras estão incríveis. Tem biqueiras de metal nas sapatilhas e scarpins e até no traseiro de uma sandália salto vírgula incrível”, revela.

Ela ainda fala que as sandálias-botas são a força da coleção e roubaram a cena definitivamente. Assim como as plataformas com salto, que são inúmeras na coleção e já comprovaram o seu sucesso comercial.

Porém, Luciula Nonato garante todas as suas ‘fichas’ nessa estação para os scarpins com plataforma.

“A minha grande aposta de volume de vendas para o inverno são os scarpins com plataforma. Eles serão o verdadeiro curinga e objeto de desejo das mulheres nessa temporada. Podem apostar sem medo. A nossa coleção de scarpins é variadíssima com todas as alturas de saltos e formas redondas, quadradas, bico fino longo anos 90, bico fino curto anos 80 e por aí vai ”, garante sem medo a proprietária.

Ela fala que o inverno 2010 traz uma coleção bastante texturizada com plumas e paetês trazendo de volta o glamour.

“As peles exóticas continuam firmes e fortes. Os pelos de coelho e de pony/pône também. Além de crocos e cobras o dueto continua, pois remetem ao inverno. Couros amassados, plissados, enrrugados, frizados, enfim, texturizados, fazem a diferença da coleção de inverno Arezzo. Uma riqueza de materiais nunca vista”, conta.

Segundo Luciula a pessoa pode estar com a roupa mais simples que ele estiver em seu guarda-roupa, mas se ela estiver divinamente calçada o visual ganha um destaque incrível.
“O calçado é um componente fundamental no look feminino, garante elegância e bem estar dando personalidade aos pés”, destaca.

Por: Roberta Cola Dias

Patriotismo de quatro em quatro anos

Cuiabá já está pronta para torcer pelo Brasil na Copa do Mundo da África do Sul.  Por onde se olha é possível ver bandeiras,  casas enfeitadas e ruas pintadas de verde e amarelo. Do mais rico ao mais pobre, das classes mais abastadas da sociedade aos moradores das favelas, o nacionalismo neste momento contagia todo mundo: o povo, a igreja, as escolas, a polícia e o funcionalismo público em geral.

Para o 1º secretário da União Cuiabana de Moradores de Bairro, Joanil da Costa Silva, vários bairros da grande Cuiabá já estão se mobilizando para enfeitar as suas ruas com as cores da bandeira do Brasil e se preparando para entrar no clima da Copa do Mundo.

“A Copa do Mundo sempre tomou conta dos sentimentos dos torcedores do mundo inteiro, principalmente dos brasileiros cuiabanos que tradicionalmente no evento futebolístico pintam suas ruas com as cores da bandeira, além de pendurarem bandeirolas verdes e amarelas tomando conta dos bairros da cidade”, relata.

Inicialmente a intenção era de enfeitar com fitas, bandeiras e pintar o chão. Mas, segundo o secretário os cuiabanos estão indo cada vez mais além.

Ele fala que é notável ver pelas ruas carros rodando a cidade com bandeiras no capô do carro, com adesivos e equipamentos de som. Tudo para que a comemoração do Brasil em campo seja em grande estilo.

Fernando Diniz, morador do bairro Dom Aquino, coordena durante todos os anos de copa do mundo as decorações de sua rua.

Para ele, é uma tradição muito gratificante vivenciar as emoções com os vizinhos na hora do jogo.
“Nos anos de copa faço um mutirão com meus vizinhos e saimos arrecadando dinheiros para tematizar a rua. Acho que vale muito a pena mostrar um pouco do patriota que há dentro de nós e enfeitar a rua é muito bom, pois todos estão reunidos pelo mesmo sentimento chamado Brasil”, comenta.

O morador Juan Paulo participa também do mutirão feito pelos seus vizinhos de bairro para que a rua fique mais aconchegante.

Ele conta que é um momento de comemoração brasileira muito forte, e que esse nacionalismo devia se externar para todo o país o tempo todo.

Se o Brasil vai conquistar ou não o hexa, esta é uma outra história. Que a onda de patriotismo oriunda com o advento da copa seja considerada pelos sociólogos como nacionalismo excêntrico, também.  De acordo com o sociólogo Francisco Xavier, há uma diferença entre ser de um clube de futebol e um torcedor nato da seleção brasileira. Pois, torcer para um clube é pessoal, um sentimento individual.

“Já quando o Brasil entra em campo o sentimento se torna universal. Brasileiros torcem para ver seu país ganhar. Isso é um pertencimento nacional, porque pertencemos em uma comunidade chamada nação”, defende.

Na corrente dos críticos do nacionalismo no futebol a justificativa é que durante esse período o povo esquece os seus reais problemas e se torna alienado. Verdade ou não, uma coisa é certa: além de trazer felicidade ao povo em geral a Copa do Mundo aquece a economia. A prova disso são as ruas de Cuiabá, que foram tomadas vendedores ambulantes com artigos verde e amarelo.
Movidos por um sentimento patriótico em tempos de Copa do Mundo, os cuiabanos evidenciam o forte sentimento pela nação através de expressões criativas como pinturas nas ruas dos bairros da Capital.Para o sociólogo, Francisco Xavier, a copa é um momento onde os brasileiros começam a expressar o patriotismo. Um patriotismo que para ele é tão pouco explorado na vida social de uma forma geral.

De acordo com ele, o patriotismo no Brasil é muito frágil, porque as escolas não ensinam essa cultura cívica de amar e devotar a pátria e os símbolos nacionais em relação. “Por isso, foi se criando um patriotismo e um nacionalismo que é expressado só de quatro em quatro anos através do futebol, diferentemente dos Estado Unidos e da França que valorizam esse sentimento ainda nas escolas. Já no Brasil esse mesmo valor não é identificado pela maioria. O que é um erro, pois se perde o respeito”,analisa.

O sociólogo fala que as escolas tem que trazer de volta o juramento da bandeira, contar histórias das datas comemorativas, pois muitas crianças não sabem o que se comemora nos feriados do país.
“Não só as crianças mais as pessoas em geral. Muita gente sabe que tal dia é feriado, mas não sabe o porque daquele feriado. Está se tornado um nacionalismo frágil demais. É preciso fazer reascender o respeito com a pátria, não só de quatro em quatro anos”, pontua.

Xavier destaca que as belezas do Brasil são expressadas a partir de elementos da natureza e a mistura racial. Para ele todos são símbolos do Brasil lá fora, mas não é dita como a nacionalidade tradicional que vem dos outros países.

Ele adiciona que o futebol  é um esporte bem brasileiro e trás como cultura um patriotismo tomado por grandes emoções, onde o mundo inteiro se mobiliza e fazem com que a copa seja um grande evento que a questão nacional.

“A copa do mundo permite a união entre os brasileiros. Na copa esse sentimento de amor a pátria floresce até mesmo em mulheres que geralmente não torcem para nenhum time esporte clube. Até as mulheres quando chega época de copa do mundo vibram e torcem. Vemos que aquele amor pelo futebol renasce em todos os brasileiros”, conclui.

Por: Roberta Cola Dias

Cada cor, uma sentença

Devido à destruição parcial da camada de ozônio, os raios ultravioletas penetram na terra e incidem de maneira cada vez mais agressiva e, com isso, pessoas de todos os tipos de pele devem estar atentas aos cuidados. No entanto, as pessoas de pele clara são as que mais sofrem com a irradiação solar e são elas que devem redobrar os cuidados na exposição aos raios. Em Cuiabá não é diferente, o sol castiga de forma intensa entre os meses de maio á setembro. Essa exposição ao sol sem a utilização de filtro solar pode causar o envelhecimento da pele, ou seja, uma pele desbotada, com manchas, tanto no rosto como em todo o corpo.

Como é o caso da micro empresária Ione de Fátima, 40 anos, que mora em Cuiabá há 15 anos, e hoje tem em sua pele o reflexo dos maus cuidados que tinha com sua pele. “Eu vim de um lugar em que o calor não era tão intenso, portanto eu não tinha o hábito de usar protetor solar. Hoje tenho a pele toda manchada e faço tratamento com uma dermatologista.”

Segundo a dermatologista Luzia Leão os tipos de pele estão divididos, por critério de cor e capacidade de bronzeamento, em 6 diferentes fototipos. Os fototipos que correspondem às peles mais claras e, logo, aos grupos de maior risco são o I, II e III. Os primeiros são os de pele muito branca, com sardas e olhos claros, que sempre se queimam e nunca se bronzeiam. Do segundo fototipo fazem parte as pessoas de pele clara, olhos azuis, verdes ou castanhos claros, cabelos loiros ou ruivos; sempre se queimam e às vezes se bronzeiam. O terceiro grupo é o dos indivíduos com o branco normal, que se queimam moderadamente, bronzeiam-se gradual e uniformemente. A dermatologista recomenda o uso de bloqueadores solares no caso das peles com os fototipos citados anteriormente. “Isto é, a indicação mais apropriada são os produtos com fator de proteção solar 30 ou superior. Deve-se evitar a exposição ao sol nos horários mais críticos, entre as 11 horas da manhã e 5 da tarde. O ideal é que a reaplicação do protetor seja feita a cada duas horas. As pessoas de pele mais sensível podem ainda recorrer a chapéus.”

Os cuidados com a pele são essenciais a qualquer fototipo, no entanto, peles claras são muito mais suscetíveis à doenças como o câncer de pele. Os efeitos solares nesses indivíduos tomam proporções muito maiores comparadas às peles mais escuras. “Mesmo que o sol não esteja aparente, os raios continuam incidindo. Portanto, a proteção diária da pele deve ser um hábito a se adotar”. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros.

Elas se destacam no corpo, muitos a acham charmosas e outros não gostam. Assim são as sardas, que são pequenas manchas arredondadas de tonalidade castanha e que aparecem geralmente ente os 6 aos 18 anos de idade. De acordo com a Dermatologista Lílian Brito ela são hereditárias, são comuns em indivíduos de pele clara, entre eles os ruivos, sendo que a exposição solar é o principal fator desencadeador dessas pequenas lesões. “Nesse local, o melanócito, que é a célula da pigmentação, produz mais pigmento”, explica Lílian Brito. Assim como as melanoses solares (manchas marrons semelhantes às sardas que aparecem em pessoas mais velhas devido a intensa exposição solar, costumam aparecer em locais que ficam mais expostos, como o rosto, o colo, os antebraços e o dorso das mãos). Lílian revela que elas tendem a aumentar com o passar dos anos, “isso acontece graças a ação acumulativa da luz solar na pele, que induz a formação de novas sardas, manchas solares e outras lesões na pele”.

Apesar disso elas não se transformam em lesões malignas, contudo a pessoa que tem sardas possuem maior tendência a apresentar câncer de pele com o passar da idade, caso a exposição ao sol seja sem cuidados.

A arquiteta Flávia Vieira, 30 anos, que conta com um bom numero de sardas no colo, desde a adolescência. “Elas já foram motivo para eu querer esconder meu corpo, quando eu tinha por volta de 15 anos. Mas hoje as acho simpáticas. Sem falar que meu marido fala que é meu charme.” Para protegê-las do forte calor cuiabano, muito protetor solar. “Cuiabá é uma cidade muito quente e, como minha pele é clara, não posso dar moleza.”

De acordo com Lílian, independente da estação do ano, o principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição ao sol. Pessoas que tenham sardas ou mais de 50 pintas espalhadas pelo corpo são mais vulneráveis. O câncer não-melanoma é considerado menos perigoso, pois tem crescimento lento e, quando tratado no início, traz baixo risco de morte. Geralmente, atinge áreas que ficam cronicamente expostas, como rosto, colo e braços. No entanto, pode ser um sinal de risco para o tipo mais agressivo.O melanoma age de maneira agressiva pois se prolifera rapidamente e pode gerar metástase em outras partes do corpo. Costuma aparecer em partes menos expostas, como tronco e membros, e ocorre como fruto de uma exposição aguda ao sol, que gerou bolha e queimadura.

A radiação ultravioleta do tipo B, mais presente das 10h às 16h, está mais ligada ao câncer, pois causa queimaduras, atinge mais a epiderme e altera o DNA celular, diz Lilian. O uso de filtros solares e a menor exposição ao sol no horário de maior risco reduzem as chances de câncer.

Camas de bronzeamento artificial também aumentam os riscos e devem ser evitadas. "Fazer bronzeamento artificial uma vez por mês ou mais aumenta o risco de câncer de pele em mais de 50% e, se realizado antes dos 35 anos, aumenta o risco de melanoma em 75%", explica ela.


Verdade ou mentira?


Quando se trata do assunto sardas, muitas informações são divulgadas e muitas perguntas surgem. Confiram algumas.


Água quente prejudica as sarda?


De acordo com Lílian, ela não prejudica, porém a alta temperatura pode rssecar a pele.


Luz fluorescente causa câncer?


Segundo Luzia Leão, esse tipo de iluminação pode causar manchas sobre a pele e piorar as doenças de peles sensíveis a luz. “As sardas também são estimuladas pela luz, sendo que a claridade pode aumentar a quantidade.”


Raios Solares aumentam as sardas?


Luzia explica que o sol é o principal fator de envelhecimento, além de estimular diferentes doenças, incluindo o câncer de pele. E pode transformar melasma em melanoma.


A proteção ideal é um protetor solar de no mínimo fator 30, aliado a chapéu, sobrinhas e óculos escuros. E ressalta que os dias nublados também merecem atenção, afinal, mesmo na ausência do sol, há radiação ultravioleta. “É sempre válido ressaltar que as luzes artificiais também trazem danos a pele” Completa Luzia.

Por: Dantielle Gomes

Mato Grosso e suas Áreas de Preservação Ambiental

Proteger paisagens e belezas cênicas, rios, nascentes e riachos. Incentivar o uso equilibrado dos recursos naturais. Estimular o desenvolvimento regional e preservar as espécies animais e vegetais. Esses são os principais objetivos das áreas de preservação ambiental.

As unidades de conservação são espaços ambientais com características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo poder público com objetivo de conservação. Possuem limites definidos e existem sob um regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção ambiental.

São reservas extrativistas, reservas biológicas, estações ecológicas, estradas, parques, entre outras. os espaços de conservação estão divididos em dois importantes grupos: as unidades de proteção integral e as unidades de uso sustentável.

Há também as unidades de uso sustentável. Nelas é permitido que as pessoas habitem desde que haja regras e restrições a fim de conservar a natureza. Nesse grupo encontram-se áreas de proteção ambiental de importante interesse ecológico, florestas, reservas extrativistas e também reservas particulares do patrimônio natural.

Atualmente, existem no estado de mato grosso 111 unidades de conservação. Desse total, 23 são unidades federais, 43 são estaduais e 45 municipais. A primeira unidade de conservação do estado foi criada em 1978. Trata-se do Parque Estadual águas quentes, situado no município de Santo Antonio do Leverger. Existe uma concessão do estado até 2041 para uma empresa de operação hoteleira, aberta ao publico. Esse parque não tem plano de manejo e nunca foi palco de pesquisas científicas.

O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense - é a maior unidade de conservação em área alagada do continente americano, com 136.028 hectares. Criado em 1981, com a incorporação da área da antiga reserva biológica do cara-cará, essa unidade resguarda parte representativa do ecossistema pantaneiro, com extensas áreas inundadas, lagoas e riachos.

Outras áreas de preservação ambiental de mato grosso são as cabeceiras do rio Cuiabá; a floresta estacional semidecidual, que constitui a vegetação típica do bioma da Mata Atlantica. Fica situada nos meandros do Rio Araguaia, em São Miguel do Araguaia; e o salto magessi, no município de Sorriso.

Uma das mais conhecidas atrações turísticas do estado também é uma unidade de conservação. Estou falando do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães que tem uma área de 32.776 hectares, além de área fundamental para a conservação da biodiversidade.



Por: Carlas Amorim

Reservatório desativado vira museu

Com 127 anos de história o antigo reservatório de água de Cuiabá que fica localizado na Rua Comandante Costa no Bairro Centro, foi restaurado e abriga hoje o Museu da Caixa D’água Velha. Oferece exposições de diversos artistas e já recebeu em torno de 50.000 pessoas em dois anos de inauguração, é o que conta a turismóloga Maria Elizabete, atendente do museu.

O Museu da Caixa d’água Velha começou a ser construído na década de 70, mais precisamente em 1880 pelo comando do Coronel José Maria de Alencastro e foi entregue a população em 1882. Foi erguido com pedras cangas e sustentado com cal virgem, areia e estrume de gado, possui ogivas e arcos romanos em sua estrutura.

A água que abastecia o reservatório vinha do rio Cuiabá, e de lá distribuída por gravidade para pontos estratégicos da cidade, como no Chafariz da Praça Bispo Dom José e Chafariz da Praça Ipiranga. Tinha a capacidade de armazenar um milhão e duzentos mil litros de água.

Antes de ser restaurado abrigou a Rádio a voz d’oeste. O processo de restauração foi o de raspagens, preservando ao máximo sua estrutura.

O museu começou seu atendimento ao público no dia 19 de outubro de 2007, funciona das 09 às 12 e das 14 às 18, de segunda á sexta, e nos finais de semana das 10 às 12 e das 13 às 17 com contribuição de 2,00 reais por visitante, estudante paga meia entrada, e crianças de até cinco anos não pagam entrada, sendo que na quinta-feira a entrada é gratuita. O passeio conta com o acompanhamento da guia Maria Elizabete, turismóloga.

Por: Carlas Amorim